sábado, 25 de abril de 2015

Do diálogo entre os saberes


Existe um grande senso de primazia entre os saberes citados por Mazzini na figura acima.
A religião que nos traz diferenciados pressupostos religiosos, de posicionamento dogmatista a partir de um conteúdo fundamentalmente metafísico.
A ciência baseada em suas leis, evidências, lógica, testes científicos, etc.
E a filosofia que busca investigar, analisar, discutir, refletir, etc. As inquietações e interpretações da realidade dadas de maneira geral, abstrata ou fundamental.
Estes três saberes buscam significar a vida em todas as suas conjunturas.
E embora tenham um “mesmo objetivo”, posicionam-se de maneiras distintas, numa contenda de argumentos inflexíveis.Quando despir-se de “dogmas”, e suscitar diálogos críticos seria incondicionalmente mais frutífero. Já que a humanidade em toda a sua História busca interminavelmente mitigar o sentido da vida. 

                                                                                              Postado por: Arianne M. Bairros

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dogmatismo

Verdade, mais qual verdade?

Dogmatismo: toda a doutrina que afirma a capacidade do homen de atingir a verdade absoluta e indiscutivel. na religião correspondente de dogmas. Porem na Filosofia éo pensamento contrario ocorrente de ceticismo que contesta a possibilidade de conhecimento total da verdade!
                      De qual verdade estamos falando? sera que a sua verdade é a mesma que  minha,.....
       Pragmatismo: é uma doutrina filosofica cuja tese fundamental é que a ideia que temos de um objeto qualquer nada mais é se não a soma dos ideais de todos os efeitos imaginários atribuídos por nos a esse objeto, que  que passou a ter um  efeito pratico qualquer. Ser pragmatico é ter seus objetivos bem definidos, é fugir do improviso.










https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic6NiveB9oMGcodns_F6866c8kIBTOi9vrvYR8-c-g86CfCf1SsnPZ_ZzLUw_RTwBShU-MJXuxQ4c7FIx0efn21KnL5KX6utDxQI3ow11B0wf_PScX_oW7nLE90uJHtrbKJKAF8hnyYIs/s1600/mafa2.png

Dogmatismo filosófico

O dogmatismo filosófico é a contestação do ceticismo, é quando as verdades são questionadas, para fazer com que os indivíduos não confiem e nem se tornem submissos perante as verdades estabelecidas. O dogmatismo filosófico pode ser compreendido como a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questioná-la. Alguns dos filósofos dogmáticos mais conhecidos são Platão, Aristóteles e Parmênides.
Em termos filosóficos, a palavra dogmatismo inicialmente significava oposição, visto que era uma oposição filosófica, uma coisa referente aos princípios. Por esse motivo, a palavra "dogmático" significava "relativo a uma doutrina" ou "fundado em princípios".

Dica de livro : Dogmatismo e Tolerância - Rubem Alves


Escrito por: Lauren Taeti Siqueira

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Filme: Teus olhos meus - Análise do contexto psicológico



Título Original: Teus olhos meus (nacional)
Ano: 2011
Direção: Caio Sóh
Roteiro: Caio Sóh, Darciana Moreno Izel,
Elenco: Emílio Dantas, Remo Rocha, Paloma Duarte, Roberto Bomtempo, Jayme Matarazzo, Graziella Smichtt, Cláudio Lins, Juliana Lohmann, Gustavo Novaies, Gugu Peixoto.

Sinopse: E se a vida tropeçasse no destino? E se a felicidade fosse encontrada justamente em um lugar impossível de imaginar? Quanto podemos nos permitir ao novo sem medo de abandonar o passado? Gil é um jovem de 20 anos, questionador de si e do mundo, órfão criado pelos tios. Seu estilo de vida regado a violão, poesia e álcool, gera uma guerra familiar fazendo com que Gil vá embora de casa. Com o violão nas costas, sem rumo, dinheiro ou retaguarda de amigos, Gil conhece Otávio, um produtor musical que mudará seu destino para sempre.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-219401




     Teus olhos meus é um filme artístico, uma produção feita com poucos recursos, mas que teve várias indicações a diversos prêmios internacionais, pelo seu roteiro bem planejado e a trama muito bem elaborada. É um filme honesto, sem rodeios que retrata as relações humanas em formas distintas, buscando o passado juvenil, o presente caótico e a possibilidade futura em um momento mágico antes nunca vivido. Um filme muito bem elaborado, com harmonia entre enredo, trilha sonora e a forma como é filmado, até a câmera que por diversas vezes em várias cenas se movimenta de forma desordenada, os cortes abruptos, tudo nos leva a pensar na intencionalidade do autor por traz disso.
Para a Psicologia é de extrema importância observar o desenrolar das relações e como isso se dá no filme, onde o cenário e o roteiro são recheados de dicas sobre o próprio funcionamento psicológico dos personagens.
   O filme aborda a questão da homossexualidade com uma realidade nua e crua, apresentando assim para quem assiste uma nova perspectiva, sem preconceitos, puramente verdadeira. O quarto de Gil (personagem principal da trama) é a representação de toda a confusão mental em que vive. Com as paredes pixadas, com pensamentos e devaneios, ali estão presentes todas suas coisas, seu mundo interno e tudo que faz parte do seu desencontro com a vida. O filme apresenta também com muita realidade a questão das dependências químicas e como isso esta extremamente ligado ao funcionamento psíquico desestruturado dos personagens. Leila a tia de Gil, sofre de depressão e ansiedade, é fumante compulsiva e continua a morar com o esposo que a agride fisicamente. Gil por sua vez, e usuário de maconha e álcool.

     Em meio a poesias, letras e musica o filme retrata com muita sutileza a busca dos personagens sobre si mesmo e suas posições com relação à vida, a busca por um sentido, um preenchimento de certo vazio; que mais tarde é revelado no final do filme.
     O filme deixa clara a necessidade de se atentar para esses questionamentos. A forma como tudo ocorre e o fato dos envolvidos não saberem ao certo o que realmente se passa à sua volta nos faz pensar a importância (já em um contexto clínico) de uma boa investigação sobre a situação e sobre todas as relações que os rodeiam. Os personagens são um exemplo de que algo semelhante pode vir a acontecer na vida real e que o profissional diante de tal situação deve procurar entender qual a real situação entre os envolvidos, o que levou a tal situação. Quais as expectativas dos envolvidos com relação a isso? Quais são suas angustias? Seus anseios? Seus medos? E o que esperam diante da descoberta? Tudo deve ser levado em consideração e o profissional deve estar totalmente despido de todos os seus julgamentos e de tudo que possa leva-lo a interpretações errôneas e preconceitos.
     O profissional ou acadêmico que assiste a essa obra despido de preceitos e preconceitos é levado a pensar como tudo isso concorda harmoniosamente com as relações tempestuosas e confusões emocionais em que vivem os personagens. 

Postado por: Cido Terra

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Filosofia socrática da felicidade

“Até o advento da filosofia socrática, acreditava-se que a felicidade dependia dos desígnios dos deuses. Essa concepção religiosa da felicidade imperou durante muitos séculos e em diferentes culturas. No IV século antes de Cristo, Sócrates inaugura um paradigma a partir do qual buscar ser feliz é uma tarefa de responsabilidade do indivíduo, debatendo sobre a felicidade e pregando que a filosofia seria o caminho que conduziria a essa condição. Aristóteles continua a investigação de Sócrates, concluindo que todos os outros objetivos perseguidos pela humanidade – como a beleza, a riqueza, a saúde e o poder – eram meios de se atingir a felicidade, sendo esta última a única virtude buscada como um bem por si mesma. A partir do Iluminismo, a concepção de mundo no Ocidente começa a girar em torno da crença de que todo ser humano tem o direito de atingir a felicidade. Na mesma linha, o ideário da Revolução Francesa estabelece que o objetivo da sociedade deve ser a obtenção da felicidade de seus cidadãos (Csikszentmihalyi, 1990; McMahon, 2006).” (FERRAZ, 2007,234)
A felicidade é particular para cada ser humano, é uma questão muito individual. Mesmo que a ideia compartilhada entre a maior parte das pessoas seja que esse conceito é construído com saúde, amor, dinheiro, entre outros itens.
A filosofia que investiga e se dedica para definir e esclarecer as ideias do ser humano é excelente para refletir sobre a felicidade. E as primeiras reflexões de filosofia sobre ética continham o assunto felicidade, na Grécia antiga.
Para Sócrates essa ideia teve rumo novo, não havia relação da felicidade com somente satisfação dos desejos e necessidades do corpo, mas que o homem não é apenas corpo, e sim em principal, alma. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
O ser humano quando é feliz é o primeiro a perceber. A questão de discutir a felicidade através da filosofia e reflexão é importante para que seja mais claro o caminho de encontro com a mesma, buscada por todos, e independente da época e sociedade em que se vive.


“Nos tempos atuais, a felicidade é considerada um valor tão precioso e indiscutível que, como um exemplo emblemático, podemos citar a Declaração de Independência dos EUA, que registra que ‘todo homem tem o direito inalienável à vida, à liberdade e à busca da felicidade’ (Lunt, 2004).” (FERRAZ, 2007,234)

 Postado por: Degivane de Souza Silva